quarta-feira, 23 de abril de 2008

Correr na ponte...


Hoje fui ver-te como sempre o faço, ao chegar encontrei-te a dormir...
Entrei devagarinho, mas vinha cansado de subir as escadas a correr e fiquei a olhar-te por um bom par de minutos, mas tu qual criança a ser observada, acordas-te e procuraste-me algures naquele quarto, não me vias, mas hoje tive a certeza que me sentias lá, o teu acordar foi tão doce e com um bocejo de boca, mas sempre com um sorriso aberto e franco, ao falar-te o sorriso não mudou. Tu sabias que eu estava ali...e cansado!
A primeira coisa que saiu foi mesmo a pergunta: - estás cansado?
Estás cansado?
Sim, vim a correr!
Da ponte?
Da ponte? Perguntei eu!
Da ponte com a Anabela e o João...
Qual ponte???
E pronto o “tico e o teco” entraram novamente em “alentejanismo”.
Mas mesmo sem a recapitulação da matéria dada, sobre os nomes dos que te são mais queridos, foi muito engraçado ver o poder da nossa mente e a maneira como ela encadeia as coisas especiais para nós, bem sei que todos são especiais, uns mais do que outros, alguns, umas vezes mais do que outras, mas outros como estes sempre.
Nunca tinha até este momento postado aqui qualquer coisa sobre eles, talvez porque há pessoas assim especiais que mesmo não falando delas a gente sabe que com elas pode e sempre contamos, ou apenas porque fazem tão parte da nossa vida, estão sempre tão presentes que achamos que não temos que lhes dizer o quanto são importantes.
Hoje fizeste-me descer novamente as escadas a correr e vir para casa e escrever estas palavras pela necessidade que senti ao ouvir-te dizer “com a Anabela e o João”... Hoje o “Tico e o Teco” juntaram esforços e conseguiram unir estas criaturas e saber que todos fazem parte de um todo. A mim cabe-me transmitir-lhes o teu recado... UM BEIJO!

sábado, 19 de abril de 2008

Flatulências...


A composição do gás das flatulências é altamente variável. A maior parte do ar que engolimos, especialmente o componente Oxigénio, é absorvido pelo corpo antes do gás alcançar os intestinos. Quando o ar atinge os intestinos, a maior parte do que resta é nitrogénio. Reacções químicas entre o ácido estomacal e os fluidos intestinais também podem produzir dióxido de carbono, que também é um componente do ar e um produto da acção bacteriana. As bactérias também produzem Hidrogénio e metano.
O odor das flatulências vem das pequenas quantidades de sulfato de hidrogénio (gás sulfídrico). Esses compostos contêm enxofre. Quanto mais rica em enxofre for a nossa dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias nos nossos intestinos e mais as suas flatulências vão cheirar mal.
Pratos como couve-flor, ovos e carne são notórios por produzirem flatulências malcheirosas, enquanto feijão produz grandes quantidades de flatulências não necessariamente malcheirosas.
Em média, uma pessoa produz mais ou menos um litro de flatulências por dia, distribuídas em cerca de 14 saídas diárias.
Os médicos concordam que as flatulências que não são libertadas, também não são absorvidas. Elas simplesmente voltam para os intestinos e saim depois. Não se conhecem agentes intoxicantes na flatulência, a maior parte delas contém muito pouco oxigénio e podemos ficar tontos se inalarmos uma quantidade super concentrada de essência, simplesmente por falta de oxigénio. A flatulência deveria cheirar tanto para quem o fez como para as outra pessoas. Mas quem fez está protegido pelo facto de que repeliu o ar para longe do seu corpo numa direcção oposta à do seu nariz.

E perguntarão eles ao lerem isto, afinal que conversa de “merda” é esta? Perguntam porque não estavam lá, na altura em que fui à tua casa de banho, lavar as mãos e aproveitei para fazer sair uma dosezinha de gás extra.
Se lá estivessem poderiam ter assistido a um dos momentos mais lindos e hilariantes dos últimos anos, pois faz quase dois anos que não te ouvia, nem via rir por tanto tempo e com tanta intensidade, e como se isso não fosse o bastante, à pergunta: “porque te estás a rir?” ainda fui brindado com um sonante e muito bem audível “ DESTE UM PEIDO!”
Pois dei...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

A primeira vez...


Não me passava, pela cabeça votar a assistir a uma coisa destas novamente, afinal depois dos 40, não é todos os dias que nos podemos “gabar” de assistirmos à primeira vez de alguem.
No inicio imagino que a coisa deve dar um friozinho na barriga (lembro-me da nossa primeira vez, e de como as minhas pernas tremiam), para já não falar das muitas dúvidas que nos assolam, será que escolhi a pessoa certa, como irão reagir os meus amigos quando souberem, será que vão achar que sou um ser diferente, ficarei marcado para a vida, etc, etc.
São conflitos de ideias e desejos, misturas de sentimentos, e pior que tudo é que não dá para voltar atrás.
Mas não há nada como a nossa primeira vez, é uma experiência inesquecível, mesmo quando quem vem para a primeira vez, não venha preparado com o material adequado, e se sinta um pouco desconfortável por ser a única do grupo para quem é a primeira vez.
Ninguém se deu ao trabalho de lhe explicar o que quer que fosse, imagino o que se passaria naquela cabecinha, cheia de teoria, (deve ter passado a noite a ler livrinhos da especialidade) mas sem pratica alguma, cheia de vontade de experimentar, mas com medo de fazer má figura.
Curiosamente não aconteceu nada disso, aquilo que vi foi alguem orgulhoso da sua performance, alguem que passado pouco tempo não tinha qualquer dúvida e sobretudo alguem que se aventurou mesmo sem qualquer pudor à pesca do maior dos peixes...
Quero aqui manifestar a minha admiração, e o enorme prazer por ter apadrinhado a primeira vez...
Do meu amigo João na “arte” da PESCA.