segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007


Um dia destes falei muito com a Ana,
Sobre vocês, ela só sorria,
Falei sobre as nossas noitadas, as nossas viagens, os nossos planos, e ela sorria
Afinal…
Vocês são aqueles que estão sempre nas horas boas e nas horas más.
Vocês são quem nos dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que nós precisamos, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que nos faz falta.
Vocês são mais que um ombro amigo, vocês são a mão estendida, a mente aberta, o coração pulsante, as costas largas.
Vocês são aqueles que dão e não esperam retorno, porque sabem que o acto de compartilhar um instante qualquer connosco já nos alimenta e satisfaz.
Vocês são quem já sentiu o mesmo que nós.
Vocês são quem tem medo, dor, tal como nós.
Vocês são quem nos sorri sem motivo aparente, e quem sofre com o nosso sofrimento.
Vocês são quem fala e ouve com o olhar, o vosso e o nosso em sintonia telepática.
Vocês são aqueles que percebem nos nossos olhos, os nossos desejos, os nossos disfarces, as nossas alegrias, os nossos medos.
Vocês são ao mesmo tempo o espelho que nos reflecte, e o óleo derramado sobre suas águas agitadas.
Vocês são o sol que seca as nossas lágrimas, são o sumo que adocica ainda mais o nosso sorriso.
Vocês são aqueles que nos dizem "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação:
Vocês são quem nos ama "e pronto".
Vocês são a verdade a razão, o sonho e o sentimento.
Vocês são o Zé, a Cinda e o Nuno!
E Nós a Ana, o Dionísio e a Patrícia queremos que…
Vocês sejam pra sempre, mesmo que o sempre não exista.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Ausência...


A noite está vazia...
A lua cheia reflecte a tua ausência,
O meu coração, ansioso, espera pelo teu, cheio de amor para dar.
O meu olhar distante... procura nas estrelas
Um motivo por estar assim...
Tão longe de ti
A noite vai passando,
E tudo o que vejo faz-me lembrar de ti
E as lágrimas no meu rosto
Rolam pela face como se fosse uma tempestade.
O coração grita de saudade:
Não sei viver sem ti!
Nada é tão difícil assim!
Sofro pela espera da tua chegada
Minha vida sem ti não é nada
Volta logo amor...vem de novo
Cair em meus braços
Preciso do teu abraço
Quero o teu olhar no meu
A tua boca na minha
Tua pele em minha pele
E nossos corações para sempre juntos...

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Saudade…


Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade..."
Apertar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um estalo, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói bater com o cotovelo.
Mas, o que mais dói é a saudade.
Saudade de um amigo que mora longe.
Saudade de uma brincadeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que provamos e gostamos, mas não encontramos.
Saudade de alguém que já morreu, um amigo daqueles que não existem mais.
Saudade de uma época feliz... de um cabelo...uma roupa...
Saudade de uma cidade. Saudade de mim mesmo, que o tempo não perdoa. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem adora.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos, do corpo.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Tu podias ficar no quarto, e eu na sala, sem nos vermos, mas sabia-te lá.
Tu podias ficar em casa e eu ir para o trabalho, mas sabia-te onde.
Tu podias ficar o dia sem me ver, e eu o dia sem te ver, mas sabia-te amanhã.
Saudade é basicamente não saber.
Saudade é saber que alguém está longe, mesmo estando feliz....
Saudade... É não saber se tu continuas fungando num ambiente mais frio.
Sem saber se há alguém que te agasalhe.
Não saber se eles o fazem como prometeram.
Não saber se tens comido bem por causa daquela sonda, se estás penteada do jeito que gostas, se aprendeste a fazer aquela coisa nova, se continuas bebendo sumo de pêra quando preferes de alperce,
se embora com tudo isto continuas sorrindo com aqueles olhinhos safados, se tu continuas detestando sopa fria, se tu continuas me adorando, se eu ainda continuo um chorão...
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que me cessem o pensamento, não saber como refrear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é a ausência de quem adora, sabendo que tu podias estar bem e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que tu, provavelmente, estás sentindo agora...
Amo-te meu amor.....

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Sabes?


Sabes, às vezes dou comigo pensando:
Será que um dia te terei de novo em meus braços?
Esta é a única pergunta que faço desde o dia em que nos separamos.
O que mais doi?

São as lembranças que tenho de nós três juntos.
Fico pensando: será que tu não sentes falta de nada?
Dos nossos beijos, dos abraços, dos momentos que passamos juntos...
Aí é que dói mais, pois tu és tudo...

Tudo me faz lembrar de ti...
Eu quero, mas não consigo ter-te.
Agora, aqui, deitado no meu quarto, viajo em pensamentos...
Penso no que tu está fazendo neste momento.
Ah... como eu queria estar contigo...
Porque a saudade dói tanto?
Porque sinto eu tanto a tua falta?
O que eu mais queria era saber porque sinto eu tudo isso.
Certamente é o amor?
Que alegria... o amor ainda está em mim...

Que triste...
o amor ainda está, mas não poderei vivê-lo como eu queria.

Responde-me uma coisa:
O que faço eu para te ter connosco novamente?
Diz, diz, por favor!
Eu farei tudo...
Tudo o que for preciso, pois a única coisa que eu quero,
que eu preciso, é ter-te comigo.
Volta! Deixa-me fazer-te e ser feliz!!!