Hoje fui ver-te como sempre o faço, ao chegar encontrei-te a dormir...
Entrei devagarinho, mas vinha cansado de subir as escadas a correr e fiquei a olhar-te por um bom par de minutos, mas tu qual criança a ser observada, acordas-te e procuraste-me algures naquele quarto, não me vias, mas hoje tive a certeza que me sentias lá, o teu acordar foi tão doce e com um bocejo de boca, mas sempre com um sorriso aberto e franco, ao falar-te o sorriso não mudou. Tu sabias que eu estava ali...e cansado!
A primeira coisa que saiu foi mesmo a pergunta: - estás cansado?
Estás cansado?
Sim, vim a correr!
Da ponte?
Da ponte? Perguntei eu!
Da ponte com a Anabela e o João...
Qual ponte???
E pronto o “tico e o teco” entraram novamente em “alentejanismo”.
Mas mesmo sem a recapitulação da matéria dada, sobre os nomes dos que te são mais queridos, foi muito engraçado ver o poder da nossa mente e a maneira como ela encadeia as coisas especiais para nós, bem sei que todos são especiais, uns mais do que outros, alguns, umas vezes mais do que outras, mas outros como estes sempre.
Nunca tinha até este momento postado aqui qualquer coisa sobre eles, talvez porque há pessoas assim especiais que mesmo não falando delas a gente sabe que com elas pode e sempre contamos, ou apenas porque fazem tão parte da nossa vida, estão sempre tão presentes que achamos que não temos que lhes dizer o quanto são importantes.
Hoje fizeste-me descer novamente as escadas a correr e vir para casa e escrever estas palavras pela necessidade que senti ao ouvir-te dizer “com a Anabela e o João”... Hoje o “Tico e o Teco” juntaram esforços e conseguiram unir estas criaturas e saber que todos fazem parte de um todo. A mim cabe-me transmitir-lhes o teu recado... UM BEIJO!